Baixada Santista comemora o Dia da Água

Publicado por Midia CBHBS em

A semana de 21 a 27 de março terá atividades na Baixada
Santista

Para comemorar o Dia Mundial da Água, os municípios da Baixada Santista vão oferecer atividades presenciais e virtuais durante toda a semana. São palestras, filmes, debates que acontecem de 21 a 27 de março em diferentes espaços, como o Aquário de Santos, Centro de Pesquisa e Educação Ambiental de Itanhaém, Unisantos e Departamento de Educação Ambiental de Praia Grande da Secretaria de Educação. Embora as atividades sejam gratuitas, para participar de algumas é preciso se inscrever.

Confira a programação e os links para inscrição clicando nos locais que deseja consultar:

Aquário de Santos

Bertioga

Unisantos

Concidadania

Itanhaém

Praia Grande

 

Dia Mundial da Água

Criado em 1992, o Dia Mundial da Água é comemorado todo 22 de março. A data serve de alerta à população para a necessidade da preservação da água para a manutenção da vida. A cada ano, um tema é eleito para nortear as discussões sobre o assunto. O tema deste ano é “Águas subterrâneas: Tornando o invisível visível”.

A data se tornou oficial pela ONU – Organização das Nações Unidas através da resolução A/RES/47/193, de 21 de fevereiro de 1992, ocasião que também lançou a Declaração Universal dos Direitos da Água.

Declaração Universal dos Direitos da Água

1.       A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.

2.       A água é a seiva do nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.

3.       Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

4.       O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

5.       A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

6.       A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

7.       A água não deve ser desperdiçada nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

8.       A utilização da água implica respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

9.       A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

10.   O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.