Dia Mundial da Terra segue na pauta o ano todo

Publicado por Midia CBHBS em

parque estadual do itinguçu, em peruíbe
Entidades continuam empenhadas na preservação das águas e do Planeta

Dia 22 de abril comemoramos o Dia Mundial do Planeta Terra. A data foi criada em 1970 com o objetivo de chamar a atenção para a necessidade de discutir meios de conviver em harmonia com a natureza, além de pressionar os governos a criar ações e projetos que possam acabar com as agressões do ser humano à Gaia.

Desde então organizações de todos os lugares vêm trabalhando para ajudar o mundo a evoluir. Encontros, conferências e debates entre países em torno do tema sustentabilidade mostram a preocupação crescente em torno do tema.

Nesses 50 anos foram aprovadas diversas leis ambientais sobre emissão de gases nocivos e proteção de espécies ameaçadas. Mas foi só em 2009 que o dia 22 de abril foi adotado pela ONU como data dedicada a promover em todo o mundo a consciência ambiental e o desenvolvimento sustentável. A urgência para o tema é evidente: o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU divulgou que a última década registrou o nível mais alto de gases de efeito estufa da história. Temos até 2030 para cortar emissões e limitar o aquecimento global.

É preciso parar com desmatamento, preservar águas fluviais, subterrâneas e do oceano. O Comitê de Bacias Hidrográficas da Baixada Santista – CBH-BS é a entidade que discute e decide democraticamente ações para o aproveitamento e a preservação das bacias hidrográficas, apoiando projetos como o da ONG Ecomov – Ecologia em Movimento, que atua na educação ambiental desde 2014, inclusive mobilizando voluntários para fazer mutirões de limpeza nas praias da Baixada Santista. “Quando tratamos de Terra, falamos de permanência, igualdade, riqueza natural e futuro. Pensamos no que podemos colaborar unindo pessoas comuns para alertar, construir, promover novas atitudes para que nosso planeta esteja em boas mãos”, diz Rodrigo Brandão Azambuja, presidente da ONG Ecomov.

Para Azambuja o apoio da população na causa ambiental vem aumentando, e a região da Baixada Santista tem se mostrado eficiente na gestão do lixo, com adesão de grande parte da sociedade civil. Mesmo assim, ainda há trabalho a fazer. “83% do lixo que coletamos entre março e abril desse ano em Santos e São Vicente é de resíduos consumidos em casa, como embalagens de isopor, sacolas, embalagens e potes de alimentos, frascos, materiais de higiene e garrafas pet”, explica.

O trabalho da ONG segue em frente. Entre maio e junho, a equipe irá atuar nas unidades de conservação Barra do Una e Xixová Japuí; e estão previstas também ações em parceria com a Fundação Florestal e os Escoteiros da região.

Sabemos que os recursos naturais oferecidos pelo planeta Terra são finitos. Por isso, eles devem ser explorados de forma sustentável. Temas ambientais seguem como pauta principal do CBH-BS sempre levando em conta a contínua sensibilização da população sobre a importância de conservação do planeta.

Foto: Divulgação/ Alexandre Carvalho e Ricardo Bergamasco. Parque Estadual do Itinguçu (Peruíbe)

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